A gente muda o mundo. Cada uma de nós; e quando uma muda o seu mundo, ajuda mudar o mundo de todas.

A magia da leitura e da escrita

"Que coisa espantosa é um livro. É um objeto achatado feito a partir de Para a poeta, segundo Christian Dunker,Para a poeta, segundo Christian Dunker, psicanalista e professor da USP,  a psicanalista e professor da USP,  aos. Mas basta um olhar para ele e você está dentro da mente de outra pessoa, talvez alguém morto há milhares de anos. Através dos milênios, um autor está falando claramente e em silêncio dentro de sua cabeça, diretamente V você. A escrita é talvez a maior das invenções humanas, unindo pessoas que nunca se conheceram, cidadãos de épocas distantes. Livros rompem as amarras do tempo. Um livro é a prova de que os seres humanos são capazes de fazer magia.

— Carl Sagan

"Que coisa espantosa é um livro" escreveu Carl Sagan,  pois, basta pôr um olhar em uma página para, literalmente , adentrarmos a mente de uma outra pessoa. Até de alguém que não esteja mais ao nosso meio dia, como no caso do meu marido, que partiu há mais de três anos ou de outras pessoas que já partiram, há décadas, como no caso de nossos pais, nossos avós e os nossos antepassados de épocas bem mais  remotas - há mais de um século; e mesmo assim, podemos conhecer a mente dessas pessoas, através de suas

 características, valores e devaneios.

E esse encontro com esse "objeto achatado feito de árvore com partes flexíveis nas quais nos imprimimos uma porção de rabiscos escuros e esquisitos"perdeu um pouco de sua preferência, uma vez que os e-books (livros digitais) e outros formatos digitais como os audiolivros, embora , timidamente, tem chamado mais atenção.

 Trazendo para alguns a emoção e a magia desse encontro com asl9 troca de memórias. Mesmo sem nunca nos termos vistos.Á Nunca termos mesmo conversado, como é o mais usual hoje em dia. De lugares mais longínquos, não importando a distância e nem a época; mediante fatos semelhantes ou não que aconteceram consigo mesmo ou com sua família.

E Isso é, simplesmente, genial, leitor (a); porque mesmo sendo um ato individual e silencioso, no seu próprio tempo e espaço, tem vida própria. E nos dá grande prazer. E esse prazer, pelo qual lhe falo, provocado pela leitura e pela escrita; além de envolver o cérebro, envolve também o corpo e os dois mundos, o do escritor e o do leitor. 

Portanto, nesta concepção, o livro aparece como estimulador da imaginação ou como mediador da relação entre as pessoas.Em uma pura magia...mas não a que manipula, não a que representa, apenas, mas a de um sentimento verdadeiro, fazendo do mesmo - uma das maiores invenções humanas.

A leitura é um encontro com alguém. 

E neste livro você, leitor (a),tem um encontro comigo e com meu saudoso marido, desde a nossa juventude. 

Ontem foi o Dia Nacional do Livro, e pensei: eu também faço parte desse público seleto que já tem o seu livro editado. Livro este que tanto o gosto quanto a necessidade pela leitura e pela escrita foram me fazendo refém e me induzindo a pôr em prática o que fui aprendendo e desaprendendo ao longo da minha vida como: mulher, esposa, mãe, professora e avó. 

Prática essa que como as estações do ano, me fizeram mudar de tempo em tempo. Algumas eu corri atrás.Quando quis realizar meus sonhos, quando quis frutificar e também colher. Colhi muitas experiências e somei muitas memórias. 

Experiências boas e nem tanto. Memórias passageiras e inesquecíveis. Imediatas e duradouras, que o tempo não será capaz de apagar. 

O tempo é um ladrão 

Roubou de mim 

A minha juventude 

Ele tinha o seu mérito

 Milton, além de ser advogado,  ter o seu próprio escritório, ter a sua própria clientela, participou, ativamente, da vida política de Caiapônia durante as administrações, acima citadas, do PMDB e coligações, na condição de coordenador das campanhas políticas, assessor jurídico das mesmas, e assessor jurídico dos prefeitos, durante as administrações municipais.

Na condição de 

coordenador das campanhas políticas, ficava responsável para convocar e reunir com todos os líderes das coligações partidárias, que faziam alianças com o partido que apoiava, além de todos os candidatos a vereadores da coligação e prefeito e vice-prefeito, com o objetivo de dar impulso / pôr em execução os rumos da campanha: organizando cronogramas de concentrações ou comícios, visitas e carreatas, etc; definindo, desse modo,  juntamente com os líderes dos partidos e candidatos, as metas que seriam repassadas para as equipes e cabos eleitorais, com motivação e otimismo. 

Era motivado. A sua motivação despertava nos outros o desejo de se fortalecerem e poderem também ousar e enfrentar seus próprios desafios. Como disse o prefeito Argemiro R. dos Santos, o "seu otimismo inabalável e sua crença no potencial humano continuam a me inspirar a perseguir incansavelmente, a favor do bem comum".

Prestava também assessoria jurídica, durante as campanhas políticas, que "além do domínio das diretrizes do Direito Eleitoral, o advogado deve estar preparado para enfrentar as peculiaridades do processo eleitoral. Como por exemplo, a regulamentação das eleições por resoluções do Tribunal Superior Eleitoral, que possuem força de lei ordinária e mudam de eleição para eleição, os prazos processuais contados em horas, as divergências jurisprudênciais devido à constante renovação que se opera nos tribunais eleitorais e a escassez de doutrina especializada sobre o assunto". Exigindo, portanto, conhecimento das leis e muita prática jurídica sobre o assunto. Não era pouco trabalho! 

Foi também assessor jurídico das administrações, acima relacionadas, como é do conhecimento de quase todos os cidadãos Caiaponienses, que o conheceram. Só não participou das administrações de Bertoldo Francisco de Abreu e de Caio Lima.

Seu gosto pela Política e sua vasta experiência em Administração Pública,   fizeram dele um " visionário perspicaz, com habilidade para administrar os conflitos das forças opositoras, conseguindo, desse modo apaziguar os ânimos, detectar o importante e o descartável", segundo Sr Nivando, um de seus amigos, que a política lhe deu.

Desse modo, não foi a toa, que a sua permanência, na política e na administração pública, durou por todo esse tempo até um mês antes de sua morte, tinha o seu mérito. Tinha uma disposição inata, além da adquirida com o tempo para fazer política. Tinha dom, capacidade de decidir, de organizar e de agir, com uma naturalidade e sagacidade incrível - como se fosse: "uma qualidade de alma, pois, diante de uma situação nova, complexa e delicada, descobria por si mesmo o que deveria fazer".

Segundo amigos, ele era um grande articulador político - aquele que tinha facilidade em ‘mexer com as pedras’ e ‘apagar os incêndios’, isto é, que sabia analisar, conversar com as pessoas e perceber alguma estratégia para conseguir montar o “quebra-cabeça”, ou seja, resolver os problemas de cada um. 

Todavia, toda essa capacidade, gerava ciúmes, críticas, fofocas, etc. E, ouvindo, há uns dias, um vídeo do Padre Fábio de Melo, relembrei de uma reflexão que o Milton, em momentos de muitos falatórios alheios, sobre Política, me dizia. E, por incrível que pareça, embora, não fosse com estas mesmas palavras, tinha este mesmo sentido da fala do padre, que na oportunidade, reescrevi, na íntegra.

"A vida não é possível sem antagonismo. Se você 'ousar se destacar em alguma coisa', prepare-se para enfrentar os exércitos dos que não estarão satisfeitos com você.  Ou porque realmente discordam da sua maneira de viver ou porque admiram em segredo as suas conquistas e gostariam de ocupar o lugar que você ocupa. 

É regra da vida: Não é possível alcançar o melhor de si, sem esbarrar na rejeição dos outros. Maturidade é saber compreender os antagonismos como parte inerente aos processos que nos permitem evoluir e ser quem somos, e seguir adiante.

Se quiser viver sem desagradar, sem despertar rejeição é provável que vc terá que se adaptar a uma versão bem limitada de si, e seria um grande prejuízo, considerando que a realização humana consiste em exatamente  viver para alcançar o melhor que Deus criou em cada um de nós". 

E para o Milton, adaptar a uma versão limitada de si mesmo, não era da sua índole. E, embora, as "fofocas da oposição" o deixassem chateado, serviam também de estímulo, por incrível que pareça, fortalecendo a sua autoestima,fazendo sentir confiante em suas habilidades e capacidades, pois enquanto não tinha o reconhecimento de alguns, tinha de muitos amigos e políticos. 

"As dificuldades que mostram o que os homens são". Epicteto. Como ele escreveu: "Na luta como advogado e político, venci, perdi, me surpreendi e me decepcionei. Fiz amigos e inimigos. Fui ator, expectador. Enfim, vivi, sobrevivi, e hoje, posso contar histórias". 

Contudo, sabia lidar com a oposição - com as críticas, com as dificuldades e com a falta de reconhecimento por alguns! É a vida. Se não aprendermos a conviver com o desprazer e com a "consciência pessoal e de classe" dos problemas que poderemos ter, não evoluiremos e não faremos nada,pois tudo isso faz parte do processo, faz parte da caminhada para seguirmos adiante, principalmente, como disse anteriormente, padre Fábio de Melo.

Fazer um POST: 

1-Autoridade emprestada dos livros ( fotos de livros que vc leu) Uma foto nossa segurando os livros

Vai filmando os livros 

Todo escritor é um leitor assíduo.

2- Autoridade emprestada da vida

Os lugares que  vc conheceu

Uma lembrança daquele lugar

Fotos dos profissionais que seguimos , por exemplo: 

Ana Beatriz Barbosa

Clóvis de Barros

Padre Fábio de Melo

Post 

3- O porquê 

Post 5 A sua apresentação:

Falar de sua:

Formação

Experiência

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